“Apoiar (...) o controle democrático das concessões de rádio e TV, regulamentar o uso dos meios de comunicação social e coibir práticas contrários aos direitos humanos. Garantir (...) a fiscalização das emissoras de rádio e televisão, com vistas a assegurar o controle social sobres os meios de comunicação e penalizar, na forma da lei, as empresas que veicularem programação ou publicidade atentatória aos direitos humanos”.
“Adotar medidas destinadas a coibir práticas de violência contra movimentos sociais que lutam pelo acesso à terra. Apoiar [a criação de uma lei que condicione a reintegração de posse] à comprovação da função social da terra”.
Antes de qualquer coisa, convém esclarecer que os trechos acima não integram o Plano Nacional de Direitos Humanos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentado à nação recentemente. Sim, eles fazem parte de um plano de direitos humanos, porém, de outro, assinado no dia 13 de maio de 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Lá, diferentemente de agora, não houve a grita geral de setores da chamada sociedade civil. Não houve manifestações intempestivas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), presidida pela combativa senadora Kátia Abreu (DEM-TO), cuja posse de suas fazendas encontra-se sob investigação de procuradores federais sob suspeita de grilagem. Em 2002 a igreja católica não veio a público vociferar contra a proposta de união civil e direito de adoção dos homossexuais, acusando o decreto do PNDH de “antidemocrático”.
Ora, ora, mudaram-se as circunstâncias, portanto, nada mais natural que mudassem também as críticas. Ocorre que, o objeto criticado não difere em nada da proposta anterior do Plano Nacional de Direitos Humanos, apresentada em 2002. A única diferença é que o ocupante do Palácio do Planalto, que assinou o decreto, é outro: saiu o “príncipe dos sociólogos” e entrou o torneiro mecânico.
Em seu último ano de mandato, Lula goza de um prestígio, interna e externamente, que o “príncipe dos sociólogos” não teve ao final de seu segundo quadriênio na Presidência da República.
Aqui está a chave que abre a caixa de preconceitos, recalques e ressentimentos nutridos pela oposição política, por setores conservadores da sociedade e os principais veículos de comunicação do país, sobretudo, os dois grandes jornais paulistas e a TV Globo.
Lula se comunica diretamente com a população, fala a linguagem da gente simples e dispensa a intermediação, repele o sistema de “agenda setting”. E isto é inaceitável para os meios de comunicação brasileiros, que continuam acreditando que ainda podem influenciar a sociedade e apontar os caminhos por ela deve seguir. O rumo que a ela – a sociedade – segue, atualmente, é bem diferente daquele desejado pelos meios.
Com mais de 80% de aprovação popular e, ainda por cima, o brasileiro mais confiável, segundo pesquisa do Datafolha, Lula é um cabo eleitoral invejável. E nesta condição poderá influenciar diretamente os resultados das próximas eleições. Isto incomoda a elites social e política, que se reúnem nos salões luxuosos e passam o tempo fazendo piadinhas que exalam o mais puro e repugnante preconceito social.Impossibilitados de atacar frontalmente o presidente, a oposição política, meios de comunicação e os ricos, à maneira do lutador de boxe, tentam minar-lhe a resistência, batendo seguidamente na linha da cintura. Mas, pelo visto, a estratégia não vem dando certo. As últimas pesquisas eleitorais que o digam.
“Adotar medidas destinadas a coibir práticas de violência contra movimentos sociais que lutam pelo acesso à terra. Apoiar [a criação de uma lei que condicione a reintegração de posse] à comprovação da função social da terra”.
Antes de qualquer coisa, convém esclarecer que os trechos acima não integram o Plano Nacional de Direitos Humanos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentado à nação recentemente. Sim, eles fazem parte de um plano de direitos humanos, porém, de outro, assinado no dia 13 de maio de 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Lá, diferentemente de agora, não houve a grita geral de setores da chamada sociedade civil. Não houve manifestações intempestivas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), presidida pela combativa senadora Kátia Abreu (DEM-TO), cuja posse de suas fazendas encontra-se sob investigação de procuradores federais sob suspeita de grilagem. Em 2002 a igreja católica não veio a público vociferar contra a proposta de união civil e direito de adoção dos homossexuais, acusando o decreto do PNDH de “antidemocrático”.
Ora, ora, mudaram-se as circunstâncias, portanto, nada mais natural que mudassem também as críticas. Ocorre que, o objeto criticado não difere em nada da proposta anterior do Plano Nacional de Direitos Humanos, apresentada em 2002. A única diferença é que o ocupante do Palácio do Planalto, que assinou o decreto, é outro: saiu o “príncipe dos sociólogos” e entrou o torneiro mecânico.
Em seu último ano de mandato, Lula goza de um prestígio, interna e externamente, que o “príncipe dos sociólogos” não teve ao final de seu segundo quadriênio na Presidência da República.
Aqui está a chave que abre a caixa de preconceitos, recalques e ressentimentos nutridos pela oposição política, por setores conservadores da sociedade e os principais veículos de comunicação do país, sobretudo, os dois grandes jornais paulistas e a TV Globo.
Lula se comunica diretamente com a população, fala a linguagem da gente simples e dispensa a intermediação, repele o sistema de “agenda setting”. E isto é inaceitável para os meios de comunicação brasileiros, que continuam acreditando que ainda podem influenciar a sociedade e apontar os caminhos por ela deve seguir. O rumo que a ela – a sociedade – segue, atualmente, é bem diferente daquele desejado pelos meios.
Com mais de 80% de aprovação popular e, ainda por cima, o brasileiro mais confiável, segundo pesquisa do Datafolha, Lula é um cabo eleitoral invejável. E nesta condição poderá influenciar diretamente os resultados das próximas eleições. Isto incomoda a elites social e política, que se reúnem nos salões luxuosos e passam o tempo fazendo piadinhas que exalam o mais puro e repugnante preconceito social.Impossibilitados de atacar frontalmente o presidente, a oposição política, meios de comunicação e os ricos, à maneira do lutador de boxe, tentam minar-lhe a resistência, batendo seguidamente na linha da cintura. Mas, pelo visto, a estratégia não vem dando certo. As últimas pesquisas eleitorais que o digam.