sábado, 22 de janeiro de 2011

Dos idiotas que são palhaços

Augusto Nunes que, num passado recente, foi um grande jornalista, mas, na atualidade, dedica-se a ser pena de aluguel da direita, escreve em seu blog que os idiotas estão por toda parte. O escriba se põe a criticar duramente o governo da presidenta Dilma Rousseff, como antes já fizera com seu antecessor, Luis Inácio Lula da Silva, cujos mandatos Nunes classifica coms a Era da Mediocridade. Talvez não saiba, ou, se sabe, finge que não é com ele, mas, Augusto, ao classificar os idiotas, coloca-se no papel de palhaço a divertir todos que estão nas arquibancadas ao redor do picadeiro.
Na última fileira de arquibancadas, lá em cima, cabeça quase encostada na lona, é interessante notar aquele homenzinho ridículo que, do alto da sua insignificância, se põe a cagar regras, como se fosse um Moisés com as tábuas da lei nas mãos. Que reação ter diante de tétrica figura? Rir. Apenas rir. Afinal, é isso que o palhaço espera dos seus espectadores: o riso farto e generoso diante do seu ridículo.
Faz-me rir, Augusto Nunes, faz-me rir. Nisso você é bom, muito bom. Pode ter certeza disso.

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